Os mercados emergentes são a terra prometida para a EdTech?

María Jesús Ncara Owono, Delegada de Educação da Guiné Equatorial, define a educação digital como uma ajuda que permite que os alunos sejam colocados no centro do setor educacional. Um setor educacional que, afirma ela, é essencial para o desenvolvimento do capital humano em qualquer nação, pois permite que a inovação e a criatividade funcionem. Valtencir Maldonado Mendes, da UNESCO, reafirma essa ideia e reitera que os mercados e negócios emergentes não podem ser alcançados sem um sistema educacional seguro e de qualidade. Além disso, Sofia Fernández de Mesa, Diretora Geral da Profuturo, recorda que, nesta revolução digital para o desenvolvimento, ninguém deve ficar para trás, a fim de fechar muitas das lacunas existentes, especialmente nos países em desenvolvimento. Tal exclusão digital, conforme explica Andrew Cunningham, Conselheiro de Educação Global da Fundação Aga Khan, não é apenas em termos de acesso às ferramentas tecnológicas necessárias, mas também é uma lacuna marcada pela falta de competências digitais. Por sua vez, Rosalía Arteaga, ex-presidente do Equador, acrescenta às reflexões do painel a importância da formação de professores para poder oferecer uma educação digital de qualidade, e por fim, Maysa Jalbout, CEO da Fundação Abdulla Al Ghurair para a Educação, destaca a importância de combinar o ensino online com a experiência para alcançar a empregabilidade.