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A educação STEM deveria ser prioritária?

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O debate começa com a apresentação de alguns fatos relevantes: as principais empresas mundiais são tecnológicas (Microsoft, Apple, Google…); 75% das novas profissões vão exigir habilidades STEM; mais de 750.000 vagas de emprego digitais não foram preenchidas em 2019 na Europa; 40% das empresas não conseguem encontrar candidatos com as competências necessárias, o que representa uma taxa de desemprego superior a 15% entre os jovens. Tudo isto evidencia um claro fracasso coletivo na sociedade. O Diretor de Educação do Facebook, Adam Seldow, acredita que a responsabilidade de fechar esse gap de habilidades tecnológicas recai sobre todos os âmbitos da educação. É preciso reorientar os modelos instrucionais de ensino, focar na preparação dos professores, que têm poucas opções de criatividade e aprendizagem baseada em projetos, e prestar atenção na diversidade da sociedade. O Codiretor do Institute for Learning and Brain Sciences, Andrew Meltzoff, defende que os estereótipos precisam ser mudados desde as primeiras etapas, fazendo com que os estudantes vejam que podem ser bem-sucedidos nas disciplinas STEM por meio da experiência, da capacitação e da prática, e que também são disciplinas colaborativas e de trabalho em equipe, ao contrário do que geralmente se pensa sobre essas disciplinas. O CEO e cofundador da Ironhack, Gonzalo Manrique, considera que este pensamento é imposto desde muito cedo, e que é necessário passar a ideia de que é possível ser bom em Ciências Humanas, por exemplo, e tornar-se um bom desenvolvedor. Esta mudança deveria ocorrer de cima para baixo, ou seja, a partir das universidades, das empresas e governos, para oferecer mais opções na educação, acelerando o caminho para o emprego e eliminando os gaps nas competências. Na mesa redonda são apresentados diferentes pontos de vista sobre a importância da programação, a enorme diferença no acesso às disciplinas científicas -muito maior para os homens do que para as mulheres-, como é possível ajudar professores a integrarem as tecnologias em seus currículos, e se as máquinas conseguirão desempenhar tarefas inerentes ao ser humano, como o pensamento estratégico. Para terminar, eles explicam algumas das profissões mais requisitadas (arquitetura de BigData, engenharia de software, análise de segurança cibernética, programação, entre outras). Seguindo o tópico, Adam Seldow fala sobre a criação da próxima plataforma de realidade virtual e aumentada que o Facebook está desenvolvendo, o que implica mais profissões do futuro, como design 3D, mapeamento do mundo virtual etc.

2019
- CET
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